Continuando o post “Sumido, parte 1“, explico porque desapareci um pouco nos últimos meses.

No início do ano, trabalhei como professor temporário na Escola Parques 508 Sul, e em março recebi uma notícia surpreendente: fui nomeado para trabalhar numa condição muito melhor: de temporário, para efetivo. De professor de artes, professor de violão erudito. Aguardava essa notícia há cinco anos, e ela mudou minha vida novamente.

Em 2010 – sim, 2010 -, fiz concurso para professor de violão erudito do Governo do Distrito Federal (GDF) e fiquei no cadastro reserva. Como cadastro reserva é só possibilidade de nomeação, segui meu caminho normalmente. O concurso tinha validade de dois anos, e foi prorrogado, passando a ser válido até 2014.

Em 2013, a professora de violão erudito Cida Alvim se aposentou, abrindo uma carência de professor efetivo com concurso válido. Agora o GDF passou a ser obrigado a me nomear, mas preferiu nomear professores temporários em meu lugar.

A partir desse momento comecei a me envolver numa luta jurídica e política para conseguir essa nomeação. A luta política, no último ano do governo Agnelo, só me serviu para ver mais e com detalhes o quanto o Partido dos Trabalhadores (PT), com nobres e honrosas exceções, com destaque para o deputado Wasny de Roure, está inapto para governar o DF.

A luta jurídica, apesar da longa demora – incluindo três anos de processo na gaveta -, por sua vez, deu resultado. E esse resultado tão esperado aparecer me fez pedir exoneração do cargo temporário para iniciar a longa jornada burocrática para tomar posse.

São vários documentos para a posse, em especial vários atestados de saúde. Ao ver a lista, achei que seria mais interessante pedir exoneração de imediato do cargo temporário para juntar os documentos logo, e assim me despedi da Escola Parque 508 Sul, com gratidão por tudo que aprendi lá.

A corrida pela documentação levou cerca de um mês. Nunca fui a tantos médicos em tão pouco tempo – nem fiz tantas ligações telefônicas num mesmo dia.

Mas, finalmente, em maio iniciei minha trajetória na Escola de Música de Brasília. Só que, além de ir atrás de documentos, aproveitei esse período desempregado para me dedicar a um projeto que consumiu todo meu tempo disponível, a ponto de me forçar a deixar o violão encostado por uns dias. Explico isso no próximo post…

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