Na última semana de abril, tive o prazer de levar a música de César Guerra-Peixe e Dilermando Reis aos palcos de Assunção, no Paraguai, e de Santiago, no Chile, graças ao financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF), com a ajuda dos Institutos Guimarães Rosa, e as Embaixadas Brasileiras nas duas cidades.

Em Assunção, fizemos uma masterclass com alunos do Conservatório Nacionald e Música. O entusiasmo de todos era enorme, e foi desafiador gerenciar o tempo para poder falar o que era mais importante, ao mesmo tempo poder atender o máximo de alunos possível. Foi muito prazeroso conhecer os futuros talentos do violão paraguaio e ver que o legado de Agustin Barrios está muito bem cuidado.

Em Santiago, tive o prazer de conversar com jovens do curso de engenharia de som sobre como Estudar Música Melhor. A maioria destes estudantes tocam música popular, em especial em grupos de música comercial (pop/ rock), e foi muito rico poder mostrar a eles que as ideias presentes no meu livro mais recente são sobre como o cérebro funciona, e não estão limitadas a um estilo musical específico.

Mais tarde, na Inacap, fiz um concerto didático em que houve a oportunidade de falar em mais detalhes sobre Guerra-Peixe. Nesta ocasião, tive o prazer de tocar ao lado do jovem violonista Gabriel Monteiro, um grande talento. Encerramos a apresentação tocando “De Viola e Rabeca”, de Guerra-Peixe, para violino e violão.

Agradeço ao Fundo de Apoio de Cultura do DF e às Embaixadas do Brasil em Assunção e Santiago, em especial à Ney Canani, Aline Holland, Ricardo Mendes e Maria Eugênia Llosa Talavera. Foi um enorme prazer conhecer mais da nossa querida América do Sul, e pude notar nas minhas estatísticas do Spotify um aumento substancial de ouvintes destes países.

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