Desafio Duas Semanas Com Um Diário de Estudos
Dia 10 – Quanto tempo devo estudar repertório?
Continuando a tratar sobre qual tempo você deve dedicar a cada aspecto da música, vamos tratar do aspecto que mais interessa a todos: repertório.
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Em repertório temos três sub-grupos: obras para serem lidas sem grande compromisso futuro, composições do seu repertório atual de apresentação, e músicas do repertório de manutenção, que são obras que não estão prontas para apresentação imediatamente, mas que você quer manter contato com elas.
Cada sub-grupo tem realidades distintas, e é preciso respeitar as necessidades de cada uma. Por exemplo, o repertório de leitura segue ciclos em que num determinado momento exigem muito tempo, e em outros momentos praticamente não demandam atenção. O repertório de apresentação e o repertório de manutenção são trabalhados em pilhas, de uma forma específica pra cada um.
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Álvaro, vc poderia falar sobre conciliar os horáros de estudo com as atividades diárias de trabalho, escola, família, etc? Como escolher melhor os horários para estudar música, se logo que acorda, meio dia, final da noite. Pense tbm nos aposentados, que têm uma rotina mais livre porém mas sujeita a dispersão e perda de foco.
Poderia também falar de como usar músicas ou trechos de músicas para substituir exercícios de técnica? Por exemplo, tocar uma música que tem uma escala cromática em vez de fazer um exercício de escala.
Grato, Reinaldo
Olá Reinaldo, acabei respondendo no vídeo de encerramento das duas semanas. Acho que você deveria aproveitar a disponibilidade para não apenas estudar, mas também tocar. Em especial aposentados, penso que o tempo disponível à música deveria ser dividido com metade tocando e metade estudando, e aí o tempo de estudo você fatia em técnica, repertório e leitura – 10% a 20% pra técnica, 20% a 30% pra leitura e o restante pra repertório.
Acho que usar trechos de músicas pra substituir a técnica é fundamental quando você quer ou irá trabalhar a música em questão e ela oferecer um desafio. Se esse não for o caso, acho mais prudente primeiro esgotar o material de técnica básica, o consagrado, o que todos fazem, o cânone, antes de entrar no nicho específico para não ter buracos na sua técnica.
Álvaro, eu estou sentindo mais facilidade em definir frentes e microfrentes do que metas com tempo definido para alcançar . Por exemplo, decido que vou aprender dez músicas do Tom Jobin e vou dedicar vinte minutos por dia. Mas sinto dificuldade em dizer em quanto tempo vou aprender. O Diário tem me ajudado mais a definir o que eu vou estudar e a verificar o que eu consegui. Por exemplo, no final da semana eu sei que consegui estudar quatro dias e não cinco, e aprendi duas músicas. Mas não tinha estabelecido que conseguiria saber duas ou quatro músicas. Imagino que estabelecer tempo pode ser mais eficiente mas tem um lado de estressante também. O q vc acha?
Você está perfeito. As coisas levam o tempo que precisam levar. A gente estima, como o Ibope, e o resultado vem com a margem de erro do Ibope. O importante é pensar acima de tudo nas metas e ir progredindo dentro das nossas possibilidades. Parabéns.